quinta-feira, 22 de março de 2012

Da minha insignificância



Você já parou pra olhar quanta arrogância você é capaz de ter? Tente ver. Quanta prepotência? Quais são suas verdades? Olhe ao mundo a sua volta, quantas mãos estendidas você deixou? Você se esquece, por que se acostumou a ver toda a desgraça ao seu redor sem ao menos sentir remorso, quantos rostos sujos e cheios de lagrimas, você já ignorou? Sua consciência nem pesa mais, você cansou de pensar que poderia ser você, você diz, mas não é. Isso basta para você? Esse é o grau de arrogância que há em você?

Você acha que tem problemas demais, dinheiro, amor, carinho amigos, família, saúde de menos. Olhe onde sua arrogância te levou. Retrocesso. Você diz que tem valores, que valores? Eu lhe pergunto que valores que não te fazem ter compaixão? Que fazem você tropeçar nos mendigos na calçada e não se comover com o estado da humanidade? Você não percebe que tem se comover com o seu estado deplorável? Aquele mendigo divide a comida, a única coisa que alguém deu por piedade, com os cachorros e pombos, e você não tem coragem de dividir o que tem com outro ser humano? Isso não é ser superior, isso é o que você se tornou: um poço de arrogância. Isso que você se tornou humano demais, nessa condição mesquinha. Hipocrisia incrustada na porcaria de caridade que pensa ter. Não você não tem, nós não temos. E na minha insignificância arrogante e mesquinha eu pergunto: A que ponto? Até quando tropeçaremos nos mendigo da calçada? até quando fecharemos os olhos para dor dos outros? pensando apenas, que poderia ser você, ser eu, mas, não é. Até quando isso vai bastar?

Você ainda diz ser cristão, diz que Jesus era Humano? Meu senhor não era humano, se essa for à única concepção que demostrarmos, não é desse tipo de humanidade que se falava. Não precisamos dessa empatia barata, Demagogia poética, auto piedade, auto complacência, mas, de humanidade de verdade, amor de verdade como o amor dAquele que conhece todo lixo que me tornei, e mesmo assim me abraçou do tremedal de lama chamado arrogância, chamado pecado.

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